O sentir sente-se.
Não obedece a montagens nem a artifícios.
Cegos pela vã luz da vaidade criamos verdadeiras pinturas de efémeros paraísos.
Apenas quimeras.
Nunca, por mais que tentemos, seremos Senhores de nós. Obreiros de luz e de estrelas.
A vida, essa, é estrada silenciosa que nos abriga da tempestade que em nós silenciamos
É a água que nos purifica quando nos permitimos a humildade.
És tu e eu quando fazemos o nada que é tudo para acontecer.
Isaura Maria Sousa
29 março de 2016