A Luz do Marmeleiro
“I am not what I am, I am what I do with my hands." -Louise Bourgeois
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quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Lento
É uma espera
Uma sede que não se contém de límpida água.
Qualquer emoção é uma fina folha de papel, um sopro leve, um vento.
Demora-se na rósea claridade interna das veias, esta iluminada vida, esta paisagem que me deriva que me devora.
Este fogo que agora crepita e descobre o lugar onde moram corações tão pequenos e Imperfeitos.
Isaura Maria Sousa
10/10/2017
terça-feira, 29 de março de 2016
O sentir sente-se.
Não obedece a montagens nem a artifícios.
Cegos pela vã luz da vaidade criamos verdadeiras pinturas de efémeros paraísos.
Apenas quimeras.
Nunca, por mais que tentemos, seremos Senhores de nós. Obreiros de luz e de estrelas.
A vida, essa, é estrada silenciosa que nos abriga da tempestade que em nós silenciamos
É a água que nos purifica quando nos permitimos a humildade.
És tu e eu quando fazemos o nada que é tudo para acontecer.
Isaura Maria Sousa
29 março de 2016
Não obedece a montagens nem a artifícios.
Cegos pela vã luz da vaidade criamos verdadeiras pinturas de efémeros paraísos.
Apenas quimeras.
Nunca, por mais que tentemos, seremos Senhores de nós. Obreiros de luz e de estrelas.
A vida, essa, é estrada silenciosa que nos abriga da tempestade que em nós silenciamos
É a água que nos purifica quando nos permitimos a humildade.
És tu e eu quando fazemos o nada que é tudo para acontecer.
Isaura Maria Sousa
29 março de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Há na paisagem o frio que permanece na terra
Um fumo invisível que nos persegue a par.
As estradas rompem na planicie e alvejam um mar qualquer
Um mar sem fundo e sem fim
Extensão deste querer incansável de almejar um destino.
De frias manhãs e densas florestas que envolvem, num retiro seguro e é aconchego.
Isaura M. Sousa
29 janeiro de 2016
domingo, 29 de março de 2015
Gesto
Era como se o novelo fosse tecendo a roca
O fuso era o início do sol que se desenhava na boca ao sorrir
Nas mãos, as teias e os fios alegres brincavam aos dias felizes,
a surpresa da imagem e os indícios dos gestos
filtravam o brilho do linho e da luz.
Foi subindo o ardor, o sabor.
O trigo despenteado pelo vento deixava-se levar pela música azul e laranja.
Isaura M. Sousa
O fuso era o início do sol que se desenhava na boca ao sorrir
Nas mãos, as teias e os fios alegres brincavam aos dias felizes,
a surpresa da imagem e os indícios dos gestos
filtravam o brilho do linho e da luz.
Foi subindo o ardor, o sabor.
O trigo despenteado pelo vento deixava-se levar pela música azul e laranja.
Isaura M. Sousa
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Dias
A sério.
A religião dos dias e a transformação das cores.
A jeito de me pôr de fora, transpareço a claridade da raiz
A fenda rubra e a vertigem da flor.
Arde e é tarde para mim,
Babilónias e linhas
Árvores e rios e frios.
Os ares.
As faces e as mãos cheias de futuro.
Isaura M. Sousa
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Brilho
Não senti hoje ainda o perfume
Do rosto que é cera e arrefece
A água e o cristal.
Ajeito o olhar e sigo.
Só sinto a leveza, o silêncio e a tarde.
Céu.
Isaura M. Sousa
Do rosto que é cera e arrefece
A água e o cristal.
Ajeito o olhar e sigo.
Só sinto a leveza, o silêncio e a tarde.
Céu.
Isaura M. Sousa
terça-feira, 23 de setembro de 2014
O teu nome
Milagres acontecem a menina mãe,
o regaço amanhece e desfolha a flor
Perfeita.
Pura como a beleza da madrugada.
Nasce e amanhece livre, sempre!
Isaura Maria Sousa
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