Não tem fim este silêncio do gritar das gentes,
Sombras famintas de tesouros,
Gigantes estas cordas que amordaçam o berço das canções.
Esperas e vigílias
Noites eternas sem o retorno da ternura e dos abraços
Sonhos névoa pura.
Soltaram-se as feras sem nome, feras apenas, invisíveis
Estão por toda a parte.
Fechem-lhes as portas, ponham-lhes trancas!
Sombras famintas de tesouros que nos vagueiam
E nos vão alimentando a alma e perseguindo
O sorriso.
Isaura Maria Sousa
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