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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Casas





Uma luz.
Branca, límpida e clara como as manhãs frescas do sul,
sorrisos são as tuas palavras e silêncios, abraços, chegadas e partidas
a alegria da música.
O bálsamo dos dias difíceis e das horas interditas.
Não tens nome.
És tu, a presença da metáfora
tardes de sóis que queimam
que teimam em não se deixar aquietar na planura da paisagem.
Vou para lá do que vejo, os girassóis e as papoilas são a casa, a planície o país de verão.
Ficar aqui é a pureza
A liberdade
Não me faças perguntas!

Isaura M. Sousa

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