Espera.
O aproximar das aves, beijos molhados trazem nos bicos.
Espera,
e sente a felicidade de triste se saber triste.
Espera, por alguém, por quê,
por ninguém.
Na face a paisagem do gelo.
Impenetrável e pura como a quietude de quem toca no vazio.
Espera.
Adormecida.
Invisível.
As mãos estão abertas e esperam o cair da tarde e o repousar das aves.
Isaura M.Sousa
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